NOTA
Cronologia do óleo na costa alagoana e ações desenvolvidas
25/10/2019 – 14h30
07/09 – primeiras manchas encontradas em Alagoas, em Maceió;
08/09 – IMA recebe denúncias das manchas e faz primeiras ações de vistoria;
09/09
– contato com prefeituras de municípios costeiros para verificar a
situação; início dos registros das manchas em Alagoas; IMA e Semarh
passam a articular municípios e ações locais de limpeza;
01/10
– reunião em Recife para articulação dos Estados, atualização das
informações e ações para pressionar a ação por parte do governo federal.
Na reunião foi definida a elaboração de um documento pedindo a
identificação e punição dos responsáveis, também a formação de um grupo
com a participação de todos os envolvidos, com a coordenação do Ibama,
Marinha do Brasil e Petrobras, para atualizações efetivas da evolução
das ocorrências;
08/10 – IMA, Ibama, Semarh e Marinha sobrevoam litoral sul do Estado (até aquele momento o mais impactado);
09/10
– fragmentos de óleo são encontrados na região da foz do São Francisco;
municípios reclamam da falta de recursos financeiros para limpeza,
equipamentos e transporte dos resíduos coletados;
14/10
– governador Renan Filho chama reunião no Palácio para articular
entidades e ações de monitoramento e limpeza; Ibama e Marinha começam a
se articular com os órgãos estaduais; É formado o Grupo Técnico de
Acopanhamento, com a participação do Ibama, Marinha e ICMBio; Estado
passa a colaborar com a remoção do material, organização de
trabalhadores, compra de Equipamentos de Proteção Individual e materiais
de trabalho;
15/10
– é iniciado o monitoramento sistemático, com apoio dos órgãos
ambientais municipais, de toda a costa, com vistorias por terra, por
água (principalmente na região de arrecifes de Maceió) e com sobrevoos; o
IMA passa a organizar também mutirões de limpeza, não apenas
articulando e monitorando, mas com a inserção de colaboradores;
16/10
– as manchas de óleo começam a chegar em grande quantidade no município
de Japaratinga, ações de mutirão de limpeza começam a ganhar mais força
e agentes; ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, visita brevemente
o Estado e vai na área mais afetada, município de Japaratinga; Defesa
Civil do Estado e inserida no GTA; ações de limpeza (principalmente) no
litoral norte passam a acontecer dia e noite, conforme o movimento da
maré;
17/10
– governador Renan Filho cobra agilidade do governo federal para
identificação das causas do problema; concede entrevista coletiva e
confirma que o Estado, até aquele momento, não decidiu pelo decreto de
estado de emergência; a situação se agrava no município de Maragogi;
secretaria de Ressocialização e Inclusão Social passa a integrar o GTA e
reeducandos do sistema prisional começam a trabalhar nos mutirões de
limpeza no município de Japaratinga; militares da Marinha passam a
trabalhar nos mutirões de limpeza;
18/10
– um navio, contratado pela Petrobras, solicitado pelo Ibama e Marinha,
passa a atuar na região entre Maragogi (AL) e São José da Coroa
Grande(PE);
20/10 – o navio é deslocado para Pernambuco por causa do agravamento da situação;
21/10
– Assembleia Legislativa faz audiência pública ara discutir o assunto;
aeronave do Ibama, equipada com radares, começa a sobrevoar os litorais
de Alagoas e Pernambuco para tentar identificar novas manchas;
23/10
– Ministro do Desenvolvimento regional, Gustavo Canuto, se reúne com
governador, Renan Filho, e prefeitos para discutir a situação e a forma
de colaboração do governo federal; exército começa a integrar as
reuniões do GTA;
24/10
– IMA e MPE vistoriam Central de Tratamento de Resíduos (CTR) para onde
o material está sendo levado; presidente em exercício, Davi Alcolumbre,
visita Alagoas junto com senadores e deputados, anuncia a prorrogação
por dois meses dos eguro defeso para epscadores e a discussão de uma
medida provisória; soldados do exército começam a participar de mutirões
de limpeza.
25/10 – passa de mil toneladas a quantidade de óleo e areia contaminada retirada das praias de Alagoas.
0 Comentários